Violentas, cruéis e desumanas – como eram as clínicas psiquiátricas do século XVIII

Como era um asilo ou clínicas psiquiátricas antigamente
Conheça os métodos inescrupulosos praticados em clínicas psiquiátricas nos séculos XVIII e XIX.

Se você leu a história de Ignaz Semmelweis aqui mesmo, no Tantize, percebeu que a morte dele foi causada pela violência que era aplicada nos pacientes internados em clínicas psiquiátricas dos séculos passados.

E mesmo se não tenha lido, apenas o título deste post e a frase acima te dão uma ideia de que a forma como os pacientes com doenças mentais eram tratados nestes locais ou os deixava ainda mais insanos ou os levavam à morte.

Hoje vamos explorar o horror que era vivido por um cidadão ou cidadã do século XVIII que era condenado à passar o resto dos seus dias nessa que era uma espécie de prisão, uma vez que os então clínicas psiquiátricas marcam os capítulos mais sombrios da história da medicina.

Quem era internado em uma clínica psiquiátrico?

Na maioria das vezes, a internação de alguém numa clínica psiquiátrica ou asilo, como era chamado na época, não era uma escolha e tinha o peso de uma sentença.

No século XVIII, os critérios para ser enviado a um asilo ou clínica psiquiátrica tinham mais a ver com controle social do que a cura da saúde mental. Essencialmente, esses locais funcionavam como um grande depósito para os “indesejáveis” da sociedade.

Os principais tipos de pessoas que eram internadas em clínicas psiquiátricas eram:

  1. Pessoas com com doenças mentais graves: Hoje tratadas como esquizofrenia, transtorno bipolar em fase de mania aguda e depressão. Mas na época, os termos utilizados para estas enfermidades eram demência precoce, mania e melancolia.
  1. Mulheres incômodas: Mulheres que não obedeciam o marido, que expressavam desejo sexual, que mantinham casos extraconjugais, que tinham opiniões políticas ou intelectuais fortes, que sofriam de depressão pós-parto ou se recusavam a ter um casamento arranjado eram vistas como doentes mentais e podiam ser internadas por seus maridos, pais e irmãos sem qualquer impedimento.
  1. Alcoólatras crônicos, prostitutas, mendigos e homossexuais também eram consideradas pessoas com uma mente defeituosa.

A falta de conhecimento médico fazia com que muitas condições neurológicas ou físicas fossem confundidas com loucura. Por exemplo, as convulsões decorrentes de ataques epiléticos eram vistas como um sinal de possessão ou insanidade.

Outro caso era a sífilis terciária, que poderia causar graves alterações de comportamento e demência. 

O que hoje chamamos de Alzheimer ou outras demências era rotulado como “senilidade” ou “segunda infância”, e os idosos eram frequentemente descartados em asilos.

Além disso, pessoas com deficiências de aprendizagem ou intelectuais eram vistos como “loucos”. Sim, intelectuais. Acontece que ser um intelectual, por definição, é questionar. Em uma era que exigia obediência cega, quem questionava era visto como defeituoso ou perigoso. Sem falar do fato que o processo criativo e intelectual exige uma paixão e um foco que podem parecer obsessivos para um observador externo. 

Para as mulheres, a situação era ainda pior. Uma mulher intelectual era vista como uma anomalia da natureza. A medicina da época afirmava que o esforço intelectual excessivo poderia secar o útero, acredita?

Como era um asilo ou clínica psiquiátrica

As clínicas psiquiátricas nos séculos XVIII e XIX era um mundo à parte, uma mistura de fortaleza, prisão e monastério.

York Retreat Asilo Psiquiátrico da Inglaterra no Século XIX
Asilo Psiquiátrico York Retreat, Inglaterra no Século XIX – Fonte: BBC

Quase sempre eram construídos em locais isolados, longe dos centros urbanos. Isso servia a um duplo propósito: proteger a sociedade dos “loucos” e, teoricamente, oferecer um ambiente tranquilo e campestre para os pacientes.

Eram edifícios imponentes, muitas vezes de arquitetura vitoriana ou neoclássica, projetados para impressionar e intimidar. A grandiosidade externa escondia um interior sombrio. Eram cercados por muros altos, por vezes com arame farpado ou cacos de vidro no topo, para impedir fugas.

Os pacientes eram estritamente separados por sexo e pela gravidade de sua condição. Os mais “calmos” ficavam perto do centro administrativo, enquanto os agitados e violentos eram relegados às extremidades das alas.

Quanto aos aposentos de tais clínicas psiquiátricas, tratavam-se de pequenos quartos escuros, muitas vezes sem mobília, onde pacientes difíceis de lidar eram trancados por dias.

O superintendente ou diretor-médico era a autoridade máxima do local. Era ele quem determinava se o asilo seria um lugar de tratamento moral ou um inferno de abusos.

Jovens médicos, sempre sobrecarregados de atividades, registravam as histórias dos pacientes, prescreviam tratamentos e supervisionavam as enfermarias.

Os cuidadores e enfermeiros não eram profissionais treinados para trabalhar em clínicas psiquiátricas. Eram pessoas de baixa classe social, com pouca ou nenhuma educação, que aceitavam o trabalho por falta de opção. O salário era miserável e a  brutalidade era comum, muitas vezes fruto do medo, do cansaço e da total falta de preparo para lidar com doenças mentais.

A maior parte do dia era preenchida com trabalho. Os homens internados em asilos ou clínicas psiquiátricas trabalhavam nas fazendas do asilo, em oficinas de carpintaria ou na sapataria. As mulheres eram encarregadas da lavanderia, costura e cozinha. Embora o ideal fosse terapêutico, na prática era mão de obra não remunerada que mantinha a instituição funcionando a baixo custo.

E quanto aos tratamentos, aqui reside o aspecto mais aterrorizante.

Os inescrupulosos tratamentos recebidos nas clínicas psiquiátricas

Logicamente, no século XIX não havia antipsicóticos, antidepressivos ou terapias biológicas eficazes como as conhecemos hoje. 

Os médicos da época utilizavam métodos brutais, humilhantes e desumanos para conter os pacientes de clínicas psiquiátricas, que muitas vezes eram mantidos nus, sem privacidade e sujeitos a abuso emocional e físico.

Além do sofrimento causado pelo emprego destas terapias abusivas, muitos internados eram esquecidos por suas famílias e viviam anos ou até o resto de suas vidas sem perspectivas de saída.

Alguns métodos de tratamento utilizados nos asilos ou clínicas psiquiátricas do século XVIII eram os seguintes:

Hidroterapia

Jatos de água eram aplicados nos pacientes como parte do tratamento - Fonte: Psycology Today
Jatos de água eram aplicados nos pacientes como parte do tratamento em clínicas psiquiátricas – Fonte: Psycology Today

A hidroterapia é o uso da água em diferentes temperaturas, pressões e formas. Além de reduzir sintomas de agitação mental ou emocional, de acordo com os médicos da época, era usada como punição para comportamentos inadequados.

As formas de hidroterapia podiam ser banhos de imersão prolongados, em que os pacientes eram colocados em banheiras de água morna (ou em alguns casos, fria) e podiam permanecer lá por horas ou até mesmo dias seguidos, sendo apenas alimentados e monitorados durante a imersão.

Também eram usados chuveiros de alta pressão. A água era despejada no paciente por meio de duchas de alta pressão, geralmente frias. Essas duchas podiam ser breves ou durar vários minutos.

E tinha as compressas de água quente ou fria que eram aplicadas no corpo do paciente, muitas vezes enrolando o paciente em toalhas úmidas e pesadas. Toalhas com água fria eram frequentemente usadas para reduzir a “excitabilidade” ou a febre emocional, enquanto compressas quentes eram usadas para tratar depressão ou apatia.

Outro método com água era o choque térmico. O paciente era submerso repentinamente em água gelada para causar impacto físico e psicológico imediato. Essa prática era extremamente agressiva. Além de causar dor e hipotermia, tinha poucas evidências de ser eficaz.

Tinham também as duchas aplicadas diretamente nas partes íntimas, conhecidas como “irrigação genital”. Os médicos acreditavam que muitos transtornos mentais tinham ligação com desequilíbrios sexuais ou comportamentos imorais, como a masturbação, que na época era chamada de “vício solitário”. Duchas frias nas partes íntimas eram usadas para diminuir a excitação sexual ou curar a masturbação compulsiva.

Pacientes de clínicas psiquiátricas considerados teimosos, desobedientes ou em estado de agitação maníaca também podiam ser colocados em tratamentos com duchas nas partes íntimas. Nessa aplicação, a finalidade não era terapêutica, mas coercitiva ou punitiva.

Com o avanço da medicina, especialmente com a introdução de sedativos e tranquilizantes na psiquiatria nos anos 1930-1940, o uso da hidroterapia começou a declinar nas clínicas psiquiátricas. A prática foi abandonada na maior parte do mundo no final da década de 1950, à medida que tratamentos mais eficazes e menos invasivos surgiram.

Sangrias e purgações

As sangrias e purgações vinham da crença nos quatro humores corporais: sangue, bile amarela, bile negra e fleuma. Segundo essa teoria, a saúde física e mental dependiam do equilíbrio adequado entre esses fluidos e, consequentemente, transtornos mentais, comportamentais ou físicos era sinal de desequilíbrio nos humores.

A sangria consistia na técnica de remover sangue do corpo usando instrumentos como lâminas ou sanguessugas.

Sangrias eram aplicadas em pacientes de clínicas psiquiátricas que apresentavam comportamentos agitados. A ideia era esfriar que, removendo o excesso de sangue, o corpo “esfriaria” e eliminaria o que estava causando hiperatividade ou agressividade.

Em casos de melancolia (depressão severa), o excesso de bile negra era tratado com sangrias para liberar o “sangue ruim”, melhorando o estado psicológico.

A prática frequentemente resultava em anemia, fraqueza extrema e infecções.

Quanto à purgação, era uma técnica que consistia em “limpar o corpo” por meio da indução de vômito, diarreia ou eliminação de urina. Elas eram realizadas através da administração de substâncias que estimulavam o esvaziamento rápido do sistema digestivo.

Uma mulher diagnosticada com “histeria”, por exemplo, poderia receber enemas ou medicamentos que induzissem a diarreia com a ideia de que o útero (considerado a causa do problema) estaria intoxicando o corpo.

Os purgantes fortes podiam causar inflamações graves no sistema digestivo, desidratação e desequilíbrios eletrólitos sem falar do trauma psicológico uma vez que a aplicação não consentida de purgas, muitas vezes envolvendo enemas frequentes, era extremamente constrangedora e invasiva.

Há registros de pacientes de clínicas psiquiátricas que sofreram sangrias excessivas e entraram em colapso, sendo erroneamente considerados calmos ou curados devido à exaustão causada pela perda de sangue.

Crianças também eram submetidas a enemas e purgações severas, causando danos permanentes ao desenvolvimento físico.

Com o avanço da ciência médica no final do século XIX e no início do século XX, práticas mais modernas começaram a substituir as sangrias e purgações. Descobertas sobre o papel do sistema nervoso e novas abordagens na psiquiatria, como psicoterapia e medicamentos, levaram ao abandono progressivo dessas técnicas prejudiciais e ineficazes.

Uso de choques

Cadeira para tratamento com choque elétrico encontrada em clínica psiquiátrica abandonada
Cadeira para tratamento com choque elétrico encontrada em clínica psiquiátrica abandonada

Outros métodos utilizados em clínicas psiquiátricas do século XIX incluíam choques elétricos rudimentares — que não tinham nada a ver com a terapia eletroconvulsiva (ECT) moderna, desenvolvida nos anos 1930 — e dispositivos que giravam o paciente rapidamente em um rotor, causando desorientação e vômito, acreditando-se que isso “resetava” a mente.

Naquela época, máquinas como o “gerador elétrico estático” ou bobinas de indução eram comuns. Pacientes eram sentados ou deitados, e eletrodos eram aplicados na cabeça, pescoço ou membros. A intensidade variava: choques leves causavam formigamento, enquanto mais fortes podiam induzir convulsões ou dor.

Em asilos ou clínicas psiquiátricas como o York Retreat (Inglaterra), choques eram usados para tratar “histeria feminina” ou “neurasthenia” (esgotamento nervoso). Nos EUA, no Bloomingdale Asylum (Nova York), médicos promoviam a “eletroterapia geral” para uma gama de condições mentais.

As sessões podiam durar de minutos a horas, repetidas diariamente. Em alguns asilos, era parte de uma rotina.

Muitos pacientes relatavam dor, queimaduras, fadiga ou piora dos sintomas. Não havia estudos controlados, e o placebo pode ter sido um fator.

No final do século XIX, a eletroterapia declinou com o avanço da psicanálise de Freud, mas pavimentou o caminho para a ECT, que atualmente é utilizada apenas para depressão grave, com anestesia e regulamentações.

Uso da cadeira giratória

Cadeira giratória utilizada em asilos psiquiátricos Fonte Wikimedia Commons
Cadeira giratória utilizada em asilos psiquiátricos – Fonte: Wikimedia Commons

A “terapia de rotação” era um método mecânico, menos comum que choques, mas notório por sua dramaticidade. Inventada no final do século XVIII, era usada para “curar” insanidade por meio de forças centrífugas.

Erasmus Darwin (avô de Charles Darwin) propôs a ideia em 1796, inspirado em observações de que vertigem podia alterar estados mentais. Joseph Mason Cox, médico britânico, refinou isso em 1804.

A teoria para utilização deste tipo de tratamento em clínicas psiquiátricas tinha por base a ideia de que a loucura era causada por congestionamento cerebral. Girar o paciente a altas velocidades induziria náusea, vômito ou desmaio, drenando fluidos excessivos ou reajustando o equilíbrio do corpo. Isso ecoava teorias humorais antigas, como os quatro humores de Hipócrates, que mencionamos anteriormente.

Sobre o funcionamento, era assim: Uma cadeira ou cama fixada a um eixo vertical, girada manualmente ou por mecanismo (como uma roda). As Velocidades podiam chegar a 100 rotações por minuto, por 10 a 30 minutos.

O paciente era amarrado para segurança, e a rotação causava vertigem extrema, às vezes levando a sedação ou exaustão.

A técnica podia causar fraturas, hemorragias internas ou trauma psicológico. Muitos pacientes temiam o dispositivo, o que aumentava o estigma.

Uso exagerado de medicamentos

Os opióides, derivados do ópio (extraído da papoula), eram amplamente disponíveis no século XVIII e usados em medicina geral para dor, tosse e insônia. 

Em asilos ou clínicas psiquiátricas, eles eram administrados para sedar pacientes, reduzir agitação e “acalmar os nervos”. O mais comum era o laudanum, uma tintura alcoólica de ópio que continha morfina e codeína. Outros incluíam ópio puro, morfina e, mais tarde, heroína (sintetizada em 1874, mas usada medicamente no final do século).

Tais medicamentos eram utilizados para tratar “mania” (agitação extrema), “delírio” ou insônia crônica. Médicos acreditavam que opióides equilibravam o sistema nervoso, reduzindo “excitabilidade”. Por exemplo, doses diárias de laudanum eram prescritas para pacientes com alucinações ou comportamentos violentos.

Os opióides proporcionavam sedação rápida, mas causavam dependência, constipação, depressão respiratória e overdoses. Muitos pacientes desenvolviam vício, o que piorava sua condição. Historiadores estimam que até 20-30% dos tratamentos em asilos britânicos envolviam opióides na década de 1850.

Estudos posteriores mostraram que opióides mascaravam sintomas em vez de curá-los, contribuindo para a institucionalização prolongada.

O uso da força física

Uma paciente diagnosticada com histeria contida por uma camisa de força - Fonte: Science and Media Museum
Uma paciente diagnosticada com histeria contida por uma camisa de força –
Fonte: Science and Media Museum

A força física era uma prática rotineira para conter pacientes considerados perigosos ou não cooperativos. Isso incluía restrições mecânicas, isolamento e, em casos extremos, punições corporais. A ideia era proteger o paciente de si mesmo e os outros, mas frequentemente resultava em abuso e trauma.

Formas comuns de força física incluíam camisas de força, algemas, correntes e celas de isolamento. Embora menos documentadas, relatos incluem espancamentos ou uso de bastões por atendentes.

Em asilos ou clínicas psiquiátricas superlotadas (como o Bedlam em Londres, que abrigava centenas), a força era vista como necessária para manter a ordem. Reformadores como Dorothea Dix nos EUA (década de 1840) criticavam isso, defendendo tratamentos mais humanos.

Este tipo desumano de “tratamento” causava fraturas, asfixia, trauma psicológico e mortes. Muitos pacientes saíam pior do que entravam, com relatos de abuso sistemático.

O movimento do “tratamento moral”

A semente da humanização foi plantada durante a Revolução Francesa e o Iluminismo, quando ideias de direitos humanos e racionalidade ganharam força. Reformadores questionaram o tratamento brutal aplicados em clínicas psiquiátricas e propuseram abordagens baseadas em empatia e ambiente terapêutico.

Philippe Pinel (1745-1826), um médico francês, é considerado um pioneiro da psiquiatria moderna. Ele removeu as correntes de dezenas de pacientes, substituindo a força física por conversas, rotinas diárias e trabalho ocupacional.

Em 1795, Pinel libertou um paciente chamado Chevigné, acorrentado por 40 anos. Após a remoção das correntes, o homem recuperou alguma autonomia e até ajudou no asilo. Isso demonstrou que ambientes calmos e respeitosos podiam reduzir a necessidade de restrições físicas.

Seu trabalho inspirou reformas em toda a Europa, reduzindo o uso de choques e rotação em clínicas psiquiátricas. Pinel publicou o “Tratado Médico-Filosófico sobre a Alienação Mental” (1801), que influenciou gerações.

À medida que o século XIX avançava, ativistas expuseram abusos, levando a leis e mudanças institucionais. 

Dorothea Dix (1802-1887), uma ativista americana, viajou por prisões e clínicas psiquiátricas documentando condições horríveis. Em 1843, ela apresentou um memorial ao Legislativo de Massachusetts, descrevendo pacientes acorrentados e sedados com opióides. Isso levou à expansão de asilos humanizados.

No Asilo de Worcester (Massachusetts), após as campanhas de Dix, o uso de camisas de força diminuiu, substituído por terapia ocupacional e educação. Até 1854, ela ajudou a fundar ou melhorar 32 asilos nos EUA.

Com o passar dos anos, chegamos em Sigmund Freud (1856-1939), que introduziu a terapia falada, focando em traumas inconscientes em vez de intervenções físicas. Isso substituiu opióides por análise psicológica.

Hoje em dia, a psiquiatria dá ênfase à dignidade humana, com terapias como a cognitiva-comportamental (TCC) e medicamentos precisos, com incríveis taxas de recuperação.

Se você gosta deste assunto, talvez se interesse pelo livro “Loucura na civilização: Uma história cultural da insanidade”, este aqui, de Andrew Scull.

Mas me conta nos comentários, o que achou dessa jornada histórica da psicanálise?

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2 respostas

  1. É uma leitura refrescante ver tais métodos antigos sendo detalhados! A terapia moral soa bem na teoria, mas, francamente, a hidroterapia e os choques elétricos rudimentares parecem ter sido mais drenar fluidos do que resetar a mente. Acho que os médicos da época merecem um olhar compasivo – talvez um pouco de laudanum para aliviar sua própria ansiedade intelectual. Mas, claro, sem antipsicóticos e com a base do quatro humores, mal podíamos esperar mais. Um progresso, de qualquer forma!

  2. É um ponto de vista sensato! Pode ser que os médicos apenas faziam o que eles achavam ser o melhor de acordo com a época que viviam, bem mencionado seu ponto!

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