Uma epidemia de falsos moralistas

Falsos moralistas são como lobos em pele de cordeiro

Você identifica facilmente, se irrita profundamente e repudia amargamente os falsos moralistas?

Então pega uma cadeira, senta aqui e venha desabafar comigo.

Falso moralista é aquele que prega algo que não pratica. Que faz e diz coisas que lhe traz uma áurea de um ser amável mas, na verdade, é detestável. Está diretamente relacionado com a hipocrisia, a falsidade e uma crassa falta no caráter.

Os falsos moralistas estão em toda a parte. Estão ali, andando na mesma rua onde você mora, desfrutando do almoço no mesmo restaurante que você frequenta, quem sabe dando aulas na escola onde seu filho estuda, quiçá sentados na cadeira que ocupa seu colega no trabalho ou até, infelizmente, na mesa que você compartilha refeições em família.

Falsos moralistas são ativistas na adoção de vira-latas caramelo; mas menosprezam os cachorros de raça, como se os cachorros soubessem se tem ou não pedigree.

Se tornam veganos porque dizem sentir pena dos animais; mas são grosseiros, negligentes e mal educados com seus pais.

Falsos moralistas defendem a ideologia de gênero e o respeito à todas as formas de amor; mas são rudes com as testemunhas de Jeová que batem nas casas apenas para divulgar a Palavra de Deus.

Se dizem feministas em prol dos direitos e valorização das mulheres; mas sentem inveja de suas amigas próximas e flertam com o namorado delas.

Falsos moralistas são verdadeiras “fadas madrinhas” para seus amigos, colocando-os em um pedestal; mas com os familiares, são egoístas e monossilábicos.

Propagam o cuidado e a conservação do meio ambiente com toda a sua força, mas são ausentes e omissos na criação de seus filhos.

Postam em suas redes sociais frases de amor ao próximo e generosidade; mas são mesquinhos e indiferentes com garçons e prestadores de serviços.

Falsos moralistas sempre existiram e sempre irão existir. Mas por que será que estamos vivendo uma epidemia deste mal, onde vemos eles aflorando como pêssegos na Primavera?

Será que são as redes sociais, com toda a visibilidade e espírito competitivo que as acompanham? Será que é fruto da frieza e da amargura deste mundo egoísta? Será baixa auto-estima? Será falta de Deus no coração?

De verdade, não sei. A única coisa que eu sei é: este comportamento é deplorável e esta epidemia é incurável.

Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.

Essa frase de Platão mostra a ideia de que agir de forma contrária aos princípios éticos afeta mais quem engana do que a pessoa enganada. No contexto do falso moralismo, destaca uma amarga realidade: como é infeliz aquele que vive de hipocrisia.

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