Uma série coreana pouco conhecida que vale muito a pena assistir

Mais uma Oh dorama dorama Viki
Compartilho com vocês a indicação de uma série coreana com elenco de ouro e uma história super intensa e bem escrita!

Assisti uma série coreana pouco mencionada aqui no Brasil que ganhou meu coração. O nome dela é “Mais uma vez Oh Hae-young”, disponível na Viki.

Lançada em 2016, “Mais uma vez Oh Hae-young” (또! 오해영, “Another Miss Oh”) foi um sucesso na Coreia do Sul. A série coreana registrou a maior audiência para uma série da tvN de segunda a terça-feira e se tornou um dos dramas coreanos de maior audiência na história da televisão a cabo na época. No final, o drama foi estendido para mais 2 episódios e 2 especiais.

Estrelada por Eric Mun e Seo Hyun-jin, essa série coreana é peculiar em retratar os personagens e os diálogos de uma forma muito humana e natural. Não tem personagens perfeitos e infalíveis ou dramas pessoais que se resolvem completamente no final. Apesar de, sim e ufa, a história ter um final feliz, o modo como ela se desenvolve é diferente do que eu estou acostumada a ver em k-dramas, que eu tanto amo, aliás.

“Mais uma vez Oh Hae-young” equilibra com genialidade e sensibilidade drama, humor e profundas reflexões.

Vou começar te contando sobre a maravilhosa autora; depois, as particularidades ímpares dos personagens principais e, por fim, o que tanto me cativou nesta maravilhosa série coreana.

Park Hae-young, a mente genial por detrás da série coreana

Park Hea-young, roteirista de Mais uma vez Oh Hae-young

Park Hae-young é uma das roteiristas mais talentosas e influentes da Coreia do Sul.

Ela é conhecida por criar narrativas profundas, emocionais e realistas que exploram as complexidades da vida humana, priorizando o humano sobre o espetacular. 

Em uma entrevista, ela comentou: “Eu escrevo personagens que as pessoas podem se identificar, porque a vida não é perfeita. (. . . ) Eu observo as pessoas ao meu redor – amigos, familiares – e penso: ‘O que eles fariam nessa situação?’ Não quero heróis ideais; quero pessoas reais que crescem através das dores do amor e da autodescoberta. Meu estilo é como uma conversa honesta: misturo humor com tristeza para refletir a complexidade das emoções.”

Em outra entrevista, ela também mencionou: “Eu evito melodramas exagerados; prefiro silêncios e olhares que dizem mais que palavras.”

E no BIFF (Busan International Film Festival), Park Hae-young compartilhou: “Quero que os espectadores vejam partes de si mesmos nos personagens, promovendo empatia em uma sociedade cada vez mais isolada.”

Agora que já entendemos a forma de Park Hae-young compor seus dramas e seus personagens, podemos adentrar (sem spoilers) ao enredo de “Mais uma vez Oh Hae-young” e entender o que faz desta uma história tão marcante.

Um breve resumo de “Mais uma vez Oh Hae-young”

“Mais uma vez Oh Hae-young” é um drama com excelentes pitadas de comédia que conta como duas mulheres com o mesmo nome – Oh Hae-young – entram na vida de Park Do-kyeong e todas as estranhas coincidências que isso acarreta.

E aqui a história faz um tremendo nó, daqueles que a gente faz em correntinhas e precisa levar na joalheria para desfazer.

No Ensino Médio, as duas Oh Hae-young eram colegas de escola e de turma.

E tem um detalhe que atormenta a vida da Oh Hae-young, a personagem principal:

Como ela mesma explica no emblemático capítulo 12, a Oh Hae-young principal não é feia nem nada, mas a outra Oh Hae-young é excepcionalmente bonita.

E gente . . . pensa numa mulher bonita!

A "Oh Hea-youn bonita"
A “Oh Hea-youn bonita” da série coreana “Mais uma vez Oh Hae-young”

Além de linda, esta outra Oh Hae-young não é nem de longe uma vilã. Ela é generosa e atenciosa com as pessoas, inteligente, bem sucedida e em nenhuma parte da história ela é responsável por alguma trama maligna para alcançar seus objetivos. Pelo contrário, ela sempre manteve uma postura digna e elegante. Eu fiquei esperando, no começo, que em algum episódio ela se revelaria maquiavélica, afinal, sempre tem uma vilã, certo? Mas não, ela manteve a integridade até o final.

Durante sua adolescência, Oh Hae-young foi ofuscada pelo brilho estonteante da xará com o mesmo nome. Ela era chamada de “Oh Hae-young normal”; e a outra, de “Oh Hae-young bonita”. Você perceberá que a Oh Hae-young normal é descontraída e divertida. No Ensino Médio, porém, ela nem se atrevia a revelar os atrativos de sua personalidade porque ela sentia que qualquer disputa contra a Oh Hae-young bonita era jogo perdido.

Naquela difícil fase escolar, a Oh Hae-young normal se acostumou a nem virar para trás quando chamavam o seu nome, afinal, apenas a Oh Hae-young bonita era mencionada; a devolver os buquês de flores que lhe entregavam, porque a destinatária sempre era a xará bonita; e a ter o vidro de sua janela quebrado por algum apaixonado pela Oh Hae-young bonita que teve o seu coração partido e errou de casa ao executar a vingança.

Porém, na vida adulta, o “fantasma” da Oh Hae-young bonita não lhe atormentava mais uma vez que cada uma seguiu o seu caminho. A Oh Hae-young adulta é uma mulher animada e carismática, representante da equipe de planejamento de sua empresa, prestes a se casar.

Mas um dia antes do grande dia, seu noivo cancela o casamento, deixando-a humilhada e devastada.

Cerca de um mês após o cancelamento do seu casamento, Oh Hae-young por acaso conhece Park Do-kyeong, um diretor de som extremamente competente, metódico e reservado.

E adivinha?

Park Do-kyeong, cerca de um ano antes desse encontro casual, foi abandonado no dia de seu casamento.

E sabe por quem?

Pela Oh Hae-young bonita.

E tem mais. A Oh Hae-young bonita, que era um trauma do passado para a Oh Hae-young normal, volta à cena trabalhando exatamente na mesma empresa que ela. Ou seja, se a auto-estima de Oh Hae-young já estava lá no chão por conta do abandono pré-casamento, agora fica no subsolo por ter que novamente conviver com as diárias comparações internas e externas com a outra Oh Hae-young.

Agora vem uma parte que me empolga muito, os personagens desta série coreana.

Park Do-kyeong

Park Do-kyeong de Mais uma Oh Hea-young
Park Do-kyeong de Mais uma Oh Hea-young

“Eu fiquei doente por reter o meu desejo de te abraçar.”

Park Do-kyeong, como já lhe contei por alto no começo, é um homem muito discreto, introvertido e reservado. Ele é o diretor de sua própria empresa, que produz os efeitos sonoros de grandes produções.

A forma como a autora explora a profissão de Park Do-kyeong é cativante. Difícil não achar “o máximo” o trabalho que ele performa no decorrer dos vários trechos onde ele aparece em ação.

Muito interessante o personagem ter exatamente essa profissão, que exige silêncio, concentração e minúcia; o que muito tem a ver com o perfil contemplativo, quieto e introvertido de Park Do-kyeong.

O nosso personagem principal é, inclusive, extremamente exigente, detalhista e perfeccionista. Percebemos isso quando ele pede para seu ajudante promover um efeito sonoro de sol nascendo, quando ele percebe pelo caminhar de uma pessoa que seus sapatos estão apertados, pela forma como ele mantém sua casa e escritório organizados e pela maneira como ele lida com seus sentimentos.

Lembra aquela conversa boa que tivemos sobre vulnerabilidade? Foi assistindo essa série coreana que parei para pensar e escrever sobre isso.

Park Do-kyeong não é nada vulnerável. Pelo menos não de início. Ele está sempre usando uma armadura completa e não deixa nenhuma parte de si desprotegida. Ele age extremamente pela lógica, pela razão.

Quando descobre estar gostando da Oh Hea-young normal, Park Do-kyeong não se atreve a admitir seu sentimento tampouco a expressar o que está no seu coração.

Ele fala e faz o que a lógica lhe dita como correto. Só que, tentando proteger e poupar quem ele gosta, o efeito dessa falta de uma dose apropriada de vulnerabilidade é magoar e machucar quem ele ama.

E tem outro detalhe que eu nem poderia usar a palavra “detalhe” para referenciar em virtude da importância desse fato. Park Do-kyeong consegue enxergar algumas coisas que acontecerão no futuro e isso acaba o limitando ainda mais.

Park Hae-young, a autora da série coreana, comentou que, embora não tenhamos essa capacidade na vida real, as ansiedades do dia a dia são como essas visões do futuro, uma vez que acabamos tomando muitas atitudes e decisões com base naquilo que achamos que vai acontecer. Inteligente ela, não?

Oh Hae-young

Oh Hea-young da série coreana Another Miss Oh
Oh Hea-young de “Mais uma vez Oh Hae-young”

“Quando eu era jovem, enquanto caminhava para casa depois da escola, ia chutando uma latinha. Eu acabava gostando da latinha e não conseguia jogar ela fora. Eu entrava em casa . . . mas voltava para buscá-la.”

Se Park Hae-young é reprimido emocionalmente, Oh Hae-young é evasiva até demais.

A forma como a personagem Oh Hae-young foi construída é cativante e magistral! A escolha da atriz foi certeira, creio que nenhuma outra a representaria tão bem como Seo Hyun-jin fez.

Seo Hyun-jin é elogiada por sua versatilidade – ela faz papéis românticos, dramáticos e até cômicos com maestria. Na Coreia do Sul, ela é vista como uma “atriz de elite” por sua habilidade em transmitir emoções sutis.

E é exatamente assim. A Oh Hae-young de Seo Hyun-jin tem nuances e detalhes intimistas interpretados com uma naturalidade que até então não tinha percebido em nenhuma outra personagem nas inúmeras séries orientais e ocidentais que já assisti.

Oh Hae-young é uma mulher divertida (ela voltando para o trabalho depois de sua crise emocional e recebendo flores no escritório são cenas sensacionais), comunicativa, forte e intensa, muito intensa. E mais – ela não tem receio algum em demonstrar sua vulnerabilidade.

Ela tem uma incrível capacidade de superar os problemas e dar a volta por cima, mesmo depois de ser humilhada, tal como acontece no lendário episódio 12. A resiliência de Hae-young é tão notável que sua “rival” chegou a comentar que, nos tempos de escola, tinha situações que a deixavam com pena de Hae-young. Mas no outro dia sua xará voltava tão recuperada que ela se “sentia envergonhada por ter ficado preocupada.”

A heroína desta série coreana passou pelo catastrófico trauma de ser largada antes um dia antes do casamento, conforme contei pra vocês no início. Isso a fez perder a esperança de se apaixonar e repelir qualquer homem que se aproximasse dela?

De forma alguma. Um mês depois, ela já estava toda apaixonadinha por Park Do-kyeong, o que é totalmente compreensível. 😁

Mas Oh Hae-young viveu com profundidade a dor do abandono. E a forma como ela fez isso, apesar de dolorosa, chega a ser bela porque representa a intensidade e a rivalidade dos sentimentos humanos – extrema raiva, inexplicável euforia, dolorosa saudade, cruel arrependimento, estranho amor. Quem de nós não carrega eventualmente essa luta?

E quando se apaixonou por Park Do-kyeon, ela não conseguia conter a alegria que lhe transbordava e eu tinha vontade de pegar em suas mãos e ficar girando, pulando e gritando com ela. Em situações em que ela sentia ciúme e insegurança, no entanto, sua imaturidade e impulsividade me davam tanta raiva que eu tinha que pausar a série e continuar a assistir depois que passasse o ranço.

Sim, a Oh Hae-young é extremamente intensa. Ela até se denomina “fácil” porque os sentimentos afloram e queimam dentro dela com muita facilidade.

Em certo episódio, o 15 se minhas anotações estiverem corretas, ela desabafa com a amiga e, em poucas frases, ela explica exatamente esta faceta de sua personalidade:

“O amor, quando aparece, vem de uma vez, não aumenta gradativamente. Eu quero segurar a mãe dele, quero dormir com ele, quero casar com ele. Pra mim não acontece passo a passo. Quando eu me apaixono, na minha cabeça, já estou rolando na cama com ele e vivendo uma vida feliz de casados com ele.”

Por que “Mais uma vez Oh Hae-young” é tão especial?

Park Do-kyeong e Oh Hea-young do dorama Mais uma Oh Hea-young

A sensação tão confortante e intimista causada pela forma como os personagens e seus conflitos pessoais são realisticamente tratados foi o que me fez gostar tanto desta série coreana a ponto de estar aqui, escrevendo sobre ela. Sinto necessidade de registrar e compartilhar.

Esta série coreana tem diálogos que eu sentia falta em outras obras, conversas efêmeras do dia a dia e perguntas sobre questões importantes da vida um do outro, como quando Hae-young quer saber mais do pai de Do-kyung, que faleceu quando o filho ainda era criança.

Além disso, a maneira como a autora representa o amor é bem peculiar. Ele começa, nesta história, com a compaixão que um personagem tem pelo outro, já que ambos estavam em uma situação emocionalmente lamentável.

Em uma entrevista para a tvN em 2016, Park Hae-young explicou: “Muitos relacionamentos começam por simpatia ou pena, mas o que os torna duradouros é a compreensão mútua. No drama, Do-kyung sente pena de Hae-young no início, mas aprende a amá-la por quem ela é, não pelo que ele pode ‘consertar’.” Ela enfatizou que isso reflete a vida real, onde o amor nem sempre é poético – às vezes é bagunçado e começa de lugares inesperados.

E, de fato, o amor às vezes começa por um sentimento de piedade, quem sabe amizade, ou talvez até repulsa, por que não?

O que faz a, na realidade, atração (já leu sobre a diferença entre amor e paixão, aliás?), se sustentar e se transformar em algo sólido é a convivência e a descoberta de qualidades e características que nos atraem e nos completam.

Se Park Do-kyeon se casasse com a “Oh Hae-young bonita” ele poderia ter sido feliz também, mas o relacionamento terminou porque extrema necessidade que ela tinha de parecer ser estar sempre bem, assim, na mente dela, ela seria amada. Paradoxalmente, foi isso que a fez perder um grande amor. Se ela tivesse gritado, lutado e esperneado, tal como a “Oh Hae-young normal” fazia, ela não passaria por esta grande perda. Ela precisava mostrar sua vulnerabilidade.

O casal Do-kyeon e Hae-young deram tão certo porque em essência eles tinham os mesmos princípios e valores; no entanto, em personalidade, eles eram complementares.

Do-kyeon precisava de alguém explosiva, tagarela e evasiva como Hae-young para compensar seu silêncio e sua repressão. Hae-young, por outro lado, tinha que ter do seu lado alguém com a estabilidade e a força de Do-kyeon para afagar sua sensibilidade e insegurança.

Em certo episódio, quando Hae-young pergunta a Do-kyeon quando ele se apaixonou por ela, ele relata um episódio em que ela conta um momento embaraçoso de sua vida. O que lhe atraiu na “Oh Hae-young normal” foi exatamente o que faltava na “Oh Hae-young bonita”: a vulnerabilidade, mais uma vez.

casal da série coreana Oh Hea-young

Mas se eu precisasse destacar apenas um aspecto, o que eu mais gostei, indubitavelmente, foi a percepção do quanto mostrar nossa vulnerabilidade com bom senso pode ser definitiva para um relacionamento dar certo.

Do-kyeon pegava o celular, procurava o nome da Hae-young, mas pensava muito e não ligava. Hae-young, por outro lado, ligava mesmo quando eu torcia para ela não perder para o orgulho ferido. Do-kyeon disfarçava seus sentimentos pelo medo das coisas que poderiam não dar certo. Já Hae-young, preferia a vergonha e a humilhação a não colocar para fora exatamente o que estava sentindo. E foi quando Do-kyeon decidiu se desarmar e ser vulnerável que eles ficaram juntos para nunca mais se separarem, o que gerou a cena emocionante que finaliza o episódio 13.

Para finalizarmos, alguns destaques da série coreana “Mais uma vez Oh Hae-young”

Trilha sonora

Muito bem escolhida e apropriada! Aliás, sabia Eric Mun e Seo Hyun-jin também são cantores além de atores? Tente não se apaixonar pelas músicas “Just like a dream”, de BEN; e, minha favorita, “Scattered”, de EZ Kim.

Comida de conforto

Repare como a Oh Hae-young é obcecada por arroz. Quando ela está muito triste ou extremamente feliz, é para o arroz que recorre (quando é tristeza, ela apela para o álcool também). Achei isso curioso e fui pesquisar. A autora Park Hae-young comentou que, para ela, o arroz é sua comfort food, e transferiu essa característica própria para a personagem. Comfort food são alimentos que evocam memórias de segurança e estabilidade. No caso da série, o arroz pode lembrar de refeições familiares ou dias mais simples.

Elenco de ouro

Além do casal principal, temos a genial Kim Mi-kyung – de “Healer”, “De volta às raízes” e tantas outras séries coreanas – como mãe da Oh Hea-young; e a talentosíssima Ye Ji-won – de “Old Miss Diary” e “Trinta mas dezessete” – como a irmã mais velha de Park Do-kyeon e chefe da Oh Hea-young. E esta série coreana realmente deve ter feito muito sucesso porque em dois episódios temos a participação especial de duas grandes estrelas: Seo Ye-ji, de “Tudo bem não ser normal”; e Yeon Woo-jin, de “Uma dose diária de sol”.

O amor dos pais por um filho

Mãe da Oh Hea-young interpretada por Kim Mi-kyung
Mãe da Oh Hea-young interpretada por Kim Mi-kyung

Este é um ponto alto desta série coreana. Apesar de xingar e bater nela (para os coreanos parece bem normal bater nos filhos adultos 😆), os esforços que a mãe de Oh Hea-young faz para acalmar as dores da filha são emocionantes. O pai dela é mais pacato, mas igualmente faz de tudo para ver a filha bem. A personalidade da mãe de Oh Hea-young é super explosiva e ela tem o cômico hábito de tirar as roupas quando vai bater em alguém. Quando junto da filha, ela é firme, combativa e dificilmente cede. No entanto, quando vê outros falando mal de sua Hae-young ou a ridicularizando, ela a defende e parte para a briga, se for preciso. Essa personagem traz bastante emoção e comédia para a história. Ver os pais de Oh Hae-young sacrificando suas próprias opiniões e vontades para ver a filha feliz é muito tocante!

Falas marcantes

Esta série coreana tem diversas falas cheias de profundidade, vou colocar quatro que gosto muito:

Hae-young sobre Do-kyeon:

“Se eu caminhar o dia todo com sapatos que machucam, penso menos nele porque eu fico pensando nos meus pés. E quando eu volto para casa e tiro os sapatos, eu tenho um pequeno muito de felicidade.”

“Quanto mais os meus passos me movem para frente, mais o meu coração chora porque quer voltar.”

Conselho que Hae-young em programa de rádio:

“Quando deixar o seu passado, você renascerá. Já viu algum recém nascido com memória? Se quiser ser infeliz, se apegue a isso. Depende de você. Quem impediria alguém que já decidiu ser infeliz?”

Oh Hae-yeong bonita sobre a Oh Hae-young normal:

“Eu nunca poderia vencer alguém que ganhou tanto amor dos pais.”

Se você assistir a essa série coreana, promete que vai voltar aqui para me contar o que achou? 🥹

Te espero! 🤗

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