Uma conversa sobre a antiga Grécia

Grécia Antiga
Um apanhado histórico sobre a antiga Grécia, desde a vida em sociedade até as guerras que marcaram uma era.

Quando você pensa na Grécia, o que te vem à mente? 

Idílicas ilhas de água translúcida emolduradas por um magnífico céu azul?

Quem sabe célebres filósofos, cujos pensamentos foram perpetuados por milênios?

Ou então famosos deuses gregos, que marcaram mitologias conhecidas nos quatro cantos do planeta?

Natureza, filosofia, mitologia. A Grécia tem isso e muito mais pra te contar, de forma que você finalizará essa leitura associando este país a diversos outros tópicos.

Gregos e Grécia

Inicialmente, os termos Grécia e gregos – do latim, Graeci – eram aplicados a uma tribo do noroeste da Grécia. Os italianos utilizavam esse termo aos habitantes da Grécia como um todo. Por fim, a expressão popularizou-se a ponto de Aristóteles, nos seus escritos, utilizar essa forma para se dirigir ao povo dessa localidade.

Há um nome antigo pelo qual os gregos eram conhecidos: jônios. Essa nomenclatura aparece a partir do oitavo século AEC em registros persas, egípcios e assírios (povo do passado que habitava na região atual da Síria e do Iraque).

O termo jônios deriva de Javã, que é um personagem muito antigo da história. Javã é filho de Jafé e neto de Noé. 

Alguns chamam Javã de progenitor dos antigos jônios, que alguns chamam de “tribo originadora dos gregos”. – Commentary on the Old Testament, de C. F. Keil e F. Delitzsch, 1973, Vol. I

Outros nomes que a Grécia já recebeu foi Hellás; Hélade, que talvez tenha alguma relação com Elisá, um dos filhos de Javã; e Acaia, apenas para citar alguns.

No decorrer do tempo, o nome Jônia passou a restringir-se à Ática (atual região em torno de Atenas), à costa ocidental da Ásia Menor (correspondendo ao litoral das posteriores Lídia e Cária) e às ilhas vizinhas do mar Egeu.

Atualmente, Jônio se mantém como nome do mar delimitado pelo sul da Itália, o leste da Albânia e o noroeste da Grécia.

Mar Jônio
Mar Jônio – Fonte: britannica.com

A história secular a respeito da Grécia começa só começa por volta do oitavo século AEC, realizando-se a primeira olimpíada em 776 AEC; e um registro contínuo inicia-se a partir do quinto século AEC. 

Características socioeconômicas da antiga Grécia

Desde os primórdios, o solo da Grécia sempre foi tanto acidentado como rochoso, com íngremes montanhas de calcário ocupando cerca de três quartos do terreno. A escassez de planícies e vales férteis e o solo pedregoso reduziam em muito a capacidade agrícola da Grécia.

Compensando essa desvantagem, o clima da Grécia era ameno, favorável à cultura de oliveiras e videiras. Outros produtos cultivados eram cevada, trigo, maçã, figo e romã. Rebanhos de ovelhas e de cabras encontravam pastos nas áreas não cultivadas. 

Havia também alguns depósitos de minérios — prata, zinco, cobre, chumbo — e os montes forneciam quantidades abundantes de excelente mármore.

A Grécia contava com uma eminencal vantagem marítima. Por conta das montanhas, a viagem por terra era vagarosa e laboriosa. As carroças puxadas por animais atolavam facilmente no inverno. De modo que o mar era o melhor meio de transporte e comunicação. 

A longa e irregular costa, com muitas baías e enseadas, oferecia muitos portos e abrigos aos navios.

A parte sul da Grécia continental, chamada Peloponeso, era quase que uma ilha. Apenas uma estreita faixa de terra entre o golfo Sarônico e o golfo de Corinto, ligava o Peloponeso com a Grécia central. Atualmente, o canal de Corinto corta este estreito por uns 6 km, sem eclusas, tornando a separação completa.

A Grécia era dividida em cidades-estados.

As cidades-estados eram caracterizadas pela presença de uma cidade central que exercia controle político, econômico e cultural sobre uma área rural circundante.

Cada cidade-estado era praticamente independente e autônoma, com seu próprio governo e leis.

A maioria das cidades-estados gregas eram pequenas, não tendo mais de 10.000 cidadãos (além das mulheres, dos escravos e das crianças). 

Relata-se que Atenas, no seu apogeu no quinto século AEC, tinha apenas uns 43.000 cidadãos do sexo masculino. Esparta tinha apenas uns 5.000.

Muitas vezes, as cidades-estados competiam entre si por recursos, territórios e influência política, o que podia resultar em conflitos militares. O país permaneceu politicamente fragmentado até o tempo de Filipe II, de Macedônia.

Pelo menos durante o tempo que secularmente é chamado de período histórico, as cidades-estados gregas tinham magistrados, conselhos e uma assembleia de cidadãos ao invés de reis.

Atenas experimentou o governo democrático direto, regime que nasceu na Grécia. A palavra “democracia” deriva da grega dé·mos, que significa “povo”, e krá·tos, que significa “governo”.

Neste arranjo de governo, os “cidadãos” constituíam o legislativo, falando e votando na assembleia. Os “cidadãos”, no entanto, não constituíam toda a população grega. Tratava-se de uma minoria, uma vez que mulheres, escravos e estrangeiros não possuíam a cidadania. 

Acredita-se que os escravos constituíam cerca de um terço da população em muitas cidades-estados e, evidentemente, seu trabalho tornava possível que os “cidadãos” tivessem o tempo livre necessário para participar na assembleia política.

Além da agricultura, os gregos produziam e exportavam muitos produtos manufaturados. Os vasos gregos tornaram-se famosos em toda a região do Mediterrâneo. Também eram afamados os artigos de prata e de ouro, e tecidos de lã. Havia numerosas pequenas oficinas de artífices que contavam com a ajuda de alguns trabalhadores, quer escravos quer livres. 

Cultura e arte da antiga Grécia

Escola de Atenas, da antiga Grécia
Escola de Atenas, por Raphael – Wikimedia – Khan Academy

A educação grega restringia-se aos homens, e seu principal objetivo era produzir “bons cidadãos”. No entanto, cada cidade-estado tinha seu próprio conceito sobre o que era um bom cidadão. 

Em Esparta, a educação era quase que inteiramente física. Com apenas sete anos de idade, os meninos eram retirados de seus pais e transferidos a casernas onde ficavam até os 30 anos.

Já em Atenas, a ênfase era voltada à literatura, à matemática e às artes. Um escravo de confiança acompanhava o menino à escola, onde o treinamento começava aos seis anos de idade.

A poesia era muito popular em Atenas, e exigia-se dos alunos decorar muitos poemas. Dramas – tanto tragédias como comédias – eram populares.

Em Atenas e, com o tempo, em toda a Grécia, dava-se muita importância à filosofia. 

Entre os principais grupos filosóficos estavam os sofistas, que sustentavam que a verdade era uma questão de opinião individual. Tal conceito, que é similar ao dos hindus, sofria oposição de famosos filósofos gregos tais como Sócrates, seu discípulo Platão, e o discípulo de Platão, Aristóteles. 

Outras filosofias tratavam da derradeira fonte da felicidade.

Os estoicos sustentavam que a felicidade consiste em viver de acordo com a razão e apenas essa é que importa. 

Os epicureus, por outro lado, acreditavam que a verdadeira fonte da felicidade é o prazer.

Filósofos destas últimas duas escolas estavam entre os que conversaram com o célebre apóstolo Paulo em Atenas, o que acabou por conduzi-lo ao Areópago para uma audiência.

Outra escola de filosofia era a dos cépticos, que sustentavam que, a bem dizer, nada realmente importava na vida.

Os gregos, como povo, demonstravam uma tendência curiosa, inquisitiva. Caracteristicamente, gostavam de debater e de conversar sobre algo novo. Empenhavam-se para solucionar algumas das principais questões da vida e do universo pelo processo da lógica e especulação humana. 

Tais fatores fizeram com que os gregos se considerassem a classe intelectual do mundo antigo. 

Apesar de todos os seus debates e investigações filosóficas, os escritos gregos mostram que não foi encontrada nenhuma base genuína para esperança. 

Os professores J. R. S. Sterrett e Samuel Angus salientaram: “Nenhuma outra literatura contém lamentos mais patéticos pelas tristezas da vida, pela transitoriedade do amor, pela ilusão da esperança e pela impiedade da morte.” — Funk and Wagnalls New Standard Bible Dictionary, 1936

As festividades desempenhavam um papel importante na religião grega. Competições atléticas, junto com dramas, sacrifícios e orações, atraíam pessoas de uma ampla área. Logo, estas festividades serviam de vínculo de união para as cidades-estados politicamente divididas. 

Entre as mais destacadas destas festividades estavam os Jogos Olímpicos (em Olímpia), os Jogos Ístmicos (realizados perto de Corinto), os Jogos Pítios (em Delfos) e os Jogos Nemeus (perto de Nemeia). 

A realização dos Jogos Olímpicos, a cada quatro anos, fornecia a base para o cálculo das Eras Gregas, chamando-se cada período de quatro anos de Olimpíada.

A religião na antiga Grécia

O conhecimento mais antigo sobre a religião grega provém da poesia épica de Homero. 

Historiadores presumem que dois poemas épicos – Ilíada e Odisseia – tenham sido escritos por ele. Acredita-se que as partes mais antigas destes poemas, em papiro, datem de algum tempo antes de 150 AEC. 

Sobre estes antigos textos, George G. A. Murray, professor de grego, disse que eles “diferem ‘violentamente’ de nosso texto vulgar”, quer dizer, do texto popularmente aceito nos últimos séculos. – Encyclopædia Britannica, 1942, Vol. 11

Os poemas homéricos tratavam de heróis guerreiros e deuses, que eram bem semelhantes aos homens.

Atribui-se a outro poeta, Hesíodo, provavelmente do oitavo século AEC, a sistematização dos incontáveis mitos e lendas gregos. A Teogonia de Hesíodo, junto com os poemas homéricos, constituíam os principais escritos sagrados, ou teologia, dos gregos.

Os numerosos deuses e deusas descritos por Hesíodo e Homero tinham forma humana e grande beleza, embora frequentemente fossem gigantescos e sobre-humanos. Comiam, bebiam, dormiam, tinham relações sexuais entre si ou até mesmo com humanos, viviam como família, brigavam e lutavam, seduziam e estupravam. Embora supostamente santos e imortais, eram capazes de cometer qualquer tipo de fraude e de crime. Podiam locomover-se entre a humanidade de forma quer visível quer invisível. 

Escritores e filósofos gregos posteriores tentaram remover ou censurar esses elementos considerados moralmente questionáveis ou inaceitáveis para a sociedade grega posterior.

Acreditava-se que os principais deuses gregos residiam nas alturas do monte Olimpo. Entre estes deuses olímpicos estavam:

  • Zeus (chamado Júpiter pelos romanos), o deus do céu;
  • Hera (a Juno romana), esposa de Zeus;
  • Ge ou Geia, a deusa da terra, também chamada de Grande Mãe;
  • Apolo, deus solar, deus da morte repentina, que atirava de longe suas flechas mortíferas;
  • Ártemis (a Diana romana), a deusa da caça;
  • Ártemis (diferente da mencionada acima), deusa da fertilidade;
  • Ares (o Marte romano), o deus da guerra;
  • Hermes (o Mercúrio romano), o deus dos viajantes, do comércio e da eloquência, o mensageiro dos deuses;
  • Afrodite (a Vênus romana), a deusa da fertilidade e do amor; e numerosos outros deuses e deusas. 

Possivelmente, cada cidade-estado parece ter tido seus próprios deuses menores, adorados segundo costumes locais.

Ruínas da Grécia Antiga na Acrópole em Atenas, Grécia
Ruínas da Grécia Antiga na Acrópole em Atenas, Grécia – Fonte: Freepik

Foram construídos magníficos templos em honra dos deuses, e, para representar seus deuses, eram produzidas estátuas de mármore e de bronze belamente trabalhadas. 

As ruínas de alguns dos mais famosos destes templos podem ser encontradas na Acrópole de Atenas, e elas incluem o Partenon e o Erecteion, junto com os propileus.

Os oráculos, isto é, médiuns por meio dos quais os deuses supostamente revelavam conhecimento oculto, tinham muitos devotos.

Os mais famosos oráculos ocupavam templos em Delos, Delfos e Dodona. Nestes locais, por um preço, as pessoas recebiam respostas às perguntas feitas ao oráculo. As respostas usualmente eram ambíguas, exigindo a interpretação dos sacerdotes.

Santuários de cura também eram populares na antiga Grécia.

O Professor G. Ernest Wright remonta a origem da astrologia moderna desde os gregos até os adivinhos de Babilônia, região que atualmente conhecemos como o Iraque. – Biblical Archaeology, 1962

Visto que os filósofos gregos se interessavam nas derradeiras questões da vida, seus conceitos serviram também para formular os conceitos religiosos do povo.

Sócrates ensinava a imortalidade da alma humana. 

Phaedo, conhecido como Fedão em português, é uma das mais famosas obras de Platão. É um de uma série de diálogos de Platão com seu mentor, Sócrates. Phaedo é ambientado no dia da execução de Sócrates, e apresenta uma conversa entre Sócrates e seus seguidores sobre a imortalidade da alma, a natureza da filosofia e a ideia do conhecimento verdadeiro.

Guerras na antiga Grécia

A ascensão do Império Medo-Persa sob Ciro, que conquistou Babilônia em 539 AEC, constituía uma ameaça para a Grécia. 

Ciro já havia conquistado a Ásia Menor, inclusive as colônias gregas ali existentes. O terceiro rei persa, Dario Histaspes, sufocou uma revolta das colônias gregas em 499 AEC e se preparou para invadir a Grécia. 

A frota invasora persa foi destroçada por uma tempestade, em 492 AEC. 

Daí, em 490 AEC, uma grande força persa invadiu a Grécia, mas foi derrotada por um pequeno exército ateniense nas planícies de Maratona, ao nordeste de Atenas.

Xerxes, filho de Dario, decidiu vingar esta derrota e incitou todo o império persa a formar uma maciça força militar e, em 480 AEC, cruzou o Helesponto, uma rota marinha outrora crucial para o comércio e a navegação.

Embora certas das principais cidades-estados da Grécia mostrassem então uma rara união na sua luta para impedir a invasão, as tropas persas marcharam rumo a Atenas e incendiaram sua elevada fortaleza, a Acrópole. 

No entanto, no mar, os atenienses e gregos apoiadores superaram em estratégia a frota persa e a destroçaram em Salamina, ilha grega localizada no Golfo Sarônico, perto da costa de Atenas.

Depois dessa vitória, os gregos infligiram outra derrota aos persas em terra, em Plateia, e mais outra em Micale, na costa oeste da Ásia Menor, evento que resultou no abandono das forças persas.

Em virtude de sua frota naval poderosa e bem equipada, Atenas obteve então a liderança na Grécia. 

O período que se seguiu, até por volta de 431 AEC, era a “Idade de Ouro” de Atenas, quando foram produzidas as mais famosas obras de arte e de arquitetura.

Atenas tornou-se o lugar de majestosos templos e edifícios erigidos em honra a deuses e deusas gregos. Estes edifícios incluíam o Partenon, o Templo de Vitória Áptera e o Erecteion.

Bela imagem urbana da Grécia Antiga gerada por inteligência artificial
Imagem urbana da Grécia Antiga gerada por inteligência artificial – Fonte: Freepik

Em resposta à crescente influência e poder de Atenas, foi criada a Liga do Peloponeso, uma aliança militar liderada por Esparta, uma das cidade-estado mais poderosas da Grécia Antiga. Seu intuito era contrabalançar o poder de Atenas.

Devido a esse ressentimento, irrompeu a Guerra do Peloponeso, chefiada por Esparta, que durou de 431 até 404 AEC, sofrendo os atenienses por fim a derrota total às mãos dos espartanos. 

O domínio rígido de Esparta durou até por volta de 371 AEC, e então Tebas, cidade-estado localizada ao norte de Atenas, obteve a superioridade. 

Embora Atenas continuasse a ser o centro cultural e filosófico do Mediterrâneo, os assuntos gregos entraram num período de decadência política.

Por fim, a potência emergente da Macedônia, sob Filipe II (pai de Alexandre, o Grande), conquistou a Grécia em 338 AEC, e a Grécia foi unificada sob controle macedônio.

A Grécia antiga sob o domínio de Alexandre, o Grande

Alexandre, filho de Filipe, fora educado por Aristóteles e, após o assassinato de Filipe, tornou-se o herói nobre, corajoso e virtuoso dos povos de língua grega.

Em 334 AEC, Alexandre estava determinado a se vingar dos ataques persas contra cidades gregas na costa oeste da Ásia Menor. 

Sua conquista veloz não se restringiu à Ásia Menor, mas também à Síria, Palestina, Egito e todo o Império Medo-Persa até a Índia.

Ao assumir o controle de Judá, em 332 AEC, a Grécia tornou-se então a quinta maior potência mundial, sucedendo o Egito, a Assíria, a Babilônia e a Medo-Pérsia. 

Alexandre morreu em Babilônia, em 323 AEC, e seu império foi subsequentemente dividido em quatro domínios, nenhum deles igual em força ao império original.

Antes de falecer, porém, Alexandre havia introduzido a cultura grega e a língua grega em todo o seu vasto domínio. Estabeleceram-se colônias gregas em muitas das terras conquistadas. 

No Egito construiu-se a cidade de Alexandria, e esta tornou-se rival de Atenas como centro de erudição. Assim se iniciou a helenização (ou grecização) de grande parte das regiões do Mediterrâneo e do Oriente Médio.

O grego comum, ou coiné, tornou-se a língua franca, falada por pessoas de muitas nacionalidades. Foi a língua usada por eruditos judeus, em Alexandria, na produção de sua tradução das Escrituras Hebraicas, a Septuaginta. Mais tarde, as Escrituras Gregas Cristãs foram registradas em coiné.

Domínio romano na antiga Grécia

A Macedônia e a Grécia, que constituíam uma das quatro partes em que fora dividido o império de Alexandre, caíram diante dos romanos em 197 AEC. 

No ano seguinte, o general romano proclamou a “liberdade” de todas as cidades gregas. Isto significava que não se cobrariam tributos, mas Roma esperava plena cooperação com os seus desejos.

Aos poucos desenvolveu-se um sentimento antir-romano. A Macedônia guerreou contra os romanos, mas foi novamente derrotada em 168 AEC, e uns 20 anos mais tarde tornou-se província romana.

A Liga Acaica, chefiada por Corinto, rebelou-se em 146 AEC, e os exércitos de Roma invadiram e destruíram Corinto. Formou-se a província da Acaia e, por volta de 27 AEC, esta passou a incluir toda o sul e centro da Grécia.

O período de domínio romano foi de declínio político e econômico para a Grécia. 

Apenas a cultura grega continuou forte e foi amplamente adotada pelos romanos conquistadores, que importaram entusiasticamente estátuas e literatura gregas. Até mesmo templos inteiros foram desmantelados e enviados à Itália. 

Muitos dos jovens de Roma foram educados em Atenas e em outras sedes gregas de erudição.

A Grécia, por outro lado, voltou seus pensamentos para si mesma e passou a viver do passado, desenvolvendo uma atitude antiquada.

Um importante personagem relacionado à Grécia é o apóstolo Paulo.

Paulo visitou a Macedônia e a Grécia em sua segunda e terceira viagem missionária, onde ensinou em Filipos, Tessalônica e Bereia, além de, é claro, Atenas e Corinto.

Na sua segunda viagem missionária, o apóstolo Paulo devotou um ano e meio do seu ministério em Corinto, ocasião em que escreveu as duas cartas aos tessalonicenses e possivelmente a carta aos gálatas.

Na sua terceira viagem, escreveu de Corinto a sua carta aos romanos. 

Após o seu primeiro encarceramento em Roma, Paulo, pelo visto, visitou novamente a Macedônia, entre 61 e 64 EC, provavelmente escrevendo ali a sua primeira carta a Timóteo e, por ventura, sua carta a Tito.

Durante os primeiros séculos da Era Comum, a cultura grega continuava a influenciar o Império Romano, e a Grécia preservava suas realizações intelectuais. Atenas sediava, inclusive, uma das principais universidades do Império Romano.

Constantino, o primeiro imperador romano a se converter ao cristianismo, fundiu elementos do cristianismo com práticas e ensinamentos pagãos então existentes na Grécia, contribuindo para a incorporação da Grécia na cristandade. 

Após a queda de Roma, a Grécia permaneceu sob o Império Bizantino até meados do século XV, quando se tornou parte do Império Otomano em expansão.

Sua independência foi conquistada em 1832. 

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grécia foi ocupada pela Alemanha nazista. A guerra civil seguiu e durou até 1949, quando as forças comunistas foram derrotadas. 

Em 1952, a Grécia aderiu à OTAN. 

Uma junta militar governou o país de 1967 a 1974, quando a democracia foi restaurada e um referendo declarou o fim da monarquia grega.

Em 1981, a Grécia aderiu à Comunidade Europeia, se tornando o primeiro país do leste da Europa a fazer parte deste grupo.

Atualmente, a Grécia controla uma área terrestre de 132,049 km2, e tem uma população estimada em 9.456.000 pessoas.

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Uma resposta

  1. Gostei mt saber sobre costumes da Grécia.
    Estou ainda mais ansiosa de conhecer de perto.
    Grécia me aguarde. Até breve!!!!
    Su obrigada pelo se esforço e compartilhar essas informações.
    Abençoada 🥰🥰

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